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Modulação autonômica da frequência cardíaca associada aos fatores de risco cardiovascular na pós-menopausa

Alex Rey Norberto, Rodrigo D Raimundo , José Maria Soares Júnior, Juliana Zangirolami-Raimundo, Celso Ferreira, Vitor Engracia Valenti, Isabel Cristina Esposito Sorpreso
Faculdade de Medicina da USP - São Paulo - SP - Brasil, UNIFESP - Univers. Federal de São Paulo - São Paulo - SP - Brasil, Faculdade de Medicina do ABC - Santo André - São Paulo - Brasil

Introdução: A principal causa de morte em mulheres na pós-menopausa (PM) decorre da moléstia cardiovascular. A atuação do sistema nervoso autonômico sofre influência e influencia condições da PM. No entanto, não está clara sua importância relativa no risco cardiovascular (RC) na pós-menopausa precoce (PMP) e tardia (PMT).
Estas fases apresentam distintas modificações clínicas e fisiológicas que influenciam a modulação autonômica e consequentemente a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), sendo coerente admitir que possa refletir sua ação no RC. Método:
Estudo transversal analítico que avaliou o RC e a VFC em 92 mulheres na pós-menopausa. Destas, 34 mulheres foram elegíveis para este estudo e divididas em 2 grupos: PMP, considerado de 1 a 6 anos da menopausa (16); PMT, considerado dos 6 anos até a morte (18). Acessamos os registros clínicos para avaliar o Risco Cardiovascular de Framingham e comparamos a variabilidade da frequência cardíaca entre as mulheres na PMP e PMT.
Foi realizado teste não paramétrico de Mann-Whitney para comparação entre os grupos, a correlação de Spearman para associação entre as variaveis. A média móvel, regressão linear simples e correlação de Pearson para associação entre média móvel do rMSSD e RC de Framingham com idade, tempo de PM e idade da menopausa. Resultados:
As mulheres na PMP e PMT apresentaram baixo risco cardiovascular (4,95 ± 2,55%; 7,33 ± 4,38%), enquanto a modulação vagal foi menor no grupo PMT, com rMSSD 16,60 ms (p <0,05). A modulação vagal foi relacionada ao tempo de pós-menopausa (p <0,05) sem associação com a idade ou RC. Ainda, a idade da menopausa foi maior no grupo PMP. Conclusão:
O risco cardiovascular foi baixo em ambos os grupos, sem diferença entre eles. A modulação autonômica da freqüência cardíaca não se relacionou com o RC de Framingham e a modulação vagal foi influenciada pelo tempo de pós-menopausa, sem associação com a idade. A
presentando-se menor na PMT.

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