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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

IMPACTO DA OTIMIZAÇÃO DOS CUIDADOS FARMACÊUTICOS NA ALTA HOSPITALAR DE PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Michel Vieira Menezes, Mayara Barbedo Rossini, Laura Lopes Nogueira Pinto, Carla Bernardes Ledo, Livia Maria Gonçalves Barbosa, Debora Cecilia Mantovani Faustino de Carvalho
HOSPITAL SIRIO LIBANÊS - - - BRASIL

 

INTRODUÇÃO

A complexidade do esquema terapêutico da insuficiência cardíaca e a falta de entendimento a respeito da função dos medicamentos prescritos e da necessidade de serem utilizados na posologia prescrita estão diretamente relacionadas a fatores que levam à diminuição da adesão à terapia, sendo a internação hospitalar uma oportunidade de informar quanto a importância da adesão à terapia medicamentosa.

 

Desta forma, este trabalho tem como objetivos avaliar a influência de uma orientação farmacêutica de alta individualizada na incidência de re-hospitalização por insuficiência cardíaca em 30 dias e mensurar a satisfação dos pacientes com a orientação farmacêutica recebida.

MÉTODOS

A coleta dos dados foi realizada após o estudo ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa, e os indivíduos assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido. O projeto foi aprovado pela Plataforma Brasil, sob número CAAE 22164819.1.0000.5461.

Os pacientes foram orientados dias antes da alta hospitalar, a beira-leito. Após a orientação, os participantes foram convidados a responder a um questionário contendo cinco questões, como forma de avaliar a orientação recebida.

O pesquisador, com o auxílio da equipe de Desfecho Clínico do Hospital Sírio Libanês, buscou informações sobre a reinternação dos pacientes orientados por insuficiência cardíaca descompensada em um período de 30 dias após a alta hospitalar.

RESULTADOS

            O questionário, aplicado aos pacientes após a orientação farmacêutica, obteve respostas “muito boa” e “excelente” em todos os itens questionados de todos os pacientes do estudo. O último item questionado, que diz respeito a avaliação geral da orientação, obteve 60% de respostas como “muito boa” e 40% como “excelente”.

            Em relação a repercussão no desfecho clínico dos pacientes, não houve alteração na taxa de reinternação em 30 dias dos pacientes submetidos a nova orientação, quando comparados aos pacientes que receberam alta hospitalar antes da implantação da cartilha de orientação farmacêutica. Em ambos os períodos estudados, o percentual de paciente que necessitam de nova internação hospitalar dentro de um mês é de 15%.

CONCLUSÕES

            Apesar do aprimoramento da orientação farmacêutica não ter demonstrado impacto no desfecho clínico de curto prazo na amostra analisada nesse estudo, este trabalho demonstra o potencial da atuação do farmacêutico com maior proximidade ao paciente.

 

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